Sede Urbana

(14) 3372.2760
(14) 3373.2471

Sede Rural

(14) 3372.2011
(14) 99705-1960

Sede Urbana ETEC
Praça São Sebastião, 859, Centro
Santa Cruz do Rio Pardo-SP
(14) 3372.2760
Sede Rural da ETEC
“Orlando Quagliato”
Rod. Engº João Batista Cabral Rennó, km 309
Santa Cruzdo Rio Pardo-SP
(Próximo ao Posto Paloma)
(14) 3372.2011
HISTÓRICO DA ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL ORLANDO QUAGLIATO
A ETEC “Orlando Quagliato” foi fundada com a denominação de Colégio Técnico Agrícola Estadual de Santa Cruz do Rio Pardo através do Decreto nº 52.553, de 06 de novembro de 1970, juntamente com outros noves colégios técnicos estaduais.

Posteriormente, articulado ao Decreto nº 52.689 de 08 de Março de 1971, a escola subordinada à Diretoria de Ensino Agrícola (DEA), iniciou suas atividades letivas em 28 de março de 1971 com os cursos de Monitor Agrícola, de Técnico em Agropecuária e de Técnico em Economia Doméstica.

Funcionou, a princípio, no Colégio Ave-Maria, em Santa Cruz do Rio Pardo, sendo que os cursos de Técnico em Agropecuária e Monitor Agrícola tinham suas aulas práticas realizadas na Fazenda Cachoeira localizada na Rodovia Ipaussu-Bauru, Km 33, em área doada pela família Quagliato. Por essa razão, a escola ficou conhecida como Colégio Agrícola “Orlando Quagliato”, pois mantida pela Prefeitura através de convênio assinado com o Estado e publicado no Diário Oficial de 19 de março de 1971, assim adotou e divulgou seu nome.
1976
1978
1985
1992
1994
1995
1997
2000
2001
2004
Em 1976, após a implantação do Plano de Redistribuição da Rede Física pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, a escola passa a denominar-se Escola Estadual de Segundo Grau de Santa Cruz do Rio Pardo, conforme dispõe a Resolução SE nº 15/76, de 23 de janeiro de 1976. Ficando, então, subordinada à Delegacia de Ensino de Santa Cruz do Rio Pardo.
Em 1978, pelo Decreto nº 11.947, de 26 der julho de 1978, a escola passa a denominar-se Escola Estadual de Segundo Grau (EESG) “Maria Joaquina do Espírito Santo”, funcionando apenas com o curso Técnico em Agropecuária. Até 1979, esteve instalada provisoriamente na cidade, a partir de 12 de fevereiro de 1979, passou a funcionar definitivamente em instalações próprias na Fazenda Cachoeira.
Com a criação da Divisão de Supervisão e Apoio às Escolas Técnicas Estaduais (DISAETE) pelo Decreto nº 23.544 de 10 de junho de 1985, com a função de coordenar e supervisionar as escolas técnicas estaduais, a escola assume a denominação de Escola Técnica Agrícola Estadual de Segundo Grau (ETAESG) “Maria Joaquina do Espírito Santo”.
Em 1992 a escola foi incluída no programa DRI - Desenvolvimento Rural Integrado da ESALQ, patrocinado pela Fundação Kellogg, quando começou efetivamente um trabalho ligado a pequenos produtores rurais da região. A participação nesse programa criou várias oportunidades para a escola, quer pela sua amplitude internacional, quer porque trouxe para a comunidade escolar uma forma de administração mais participativa e compartilhada em objetivos, direitos e responsabilidades. Foi também à possibilidade de alunos concorrerem e conseguirem bolsa de estudos na área de administração rural, no exterior (Escola EARTH – Costa Rica);
Em 1994, juntamente com as demais escolas técnicas do Estado de São Paulo, a escola foi novamente transferida, agora para o Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, através do Decreto nº 37.735 de 28 de outubro de 1993, tendo, também, sua denominação mudada para Escola Técnica Agrícola Estadual (ETAE) “Maria Joaquina do Espírito Santo”.
Em 1995 a escola foi selecionada para fazer parte do projeto piloto do Centro Paula Souza para a implantação de Cooperativas-Escolas, juntamente com outras seis unidades. Este programa foi financiado pela VITAE. A Cooperativa-Escola veio como instrumento pedagógico e gerencial, proporcionando aos alunos a possibilidade de gerenciarem os setores produtivos da escola e de vivenciarem os conceitos do cooperativismo, a Cooperativa-Escola se tornou parte fundamental dos processos de ensino e aprendizagem e também dos processos administrativos da escola, viabilizando a residência dos alunos e estimulando todo o desenvolvimento econômico da fazenda que ganhou autonomia para seus investimentos e comercialização de seus resultados.
Com a Lei Municipal nº. 90, de 03 de maio de 1996, o Centro Paula Souza recebe em definitivo a posse do imóvel rural a qual a escola já utilizava desde 1971, inicialmente com as atividades práticas e a partir 1979 de forma integral.
No ano de 1997, em atendimento a uma reivindicação da comunidade escolar, que pretendia ver resgatado o nome original de fundação, a escola adota através da Lei nº. 9.679, de 14 de maio de 1997, a denominação de ETAE “Orlando Quagliato”. A partir de 1999, todas as escolas técnicas administradas pelo Centro Paula Souza recebem a denominação de ETE – Escola Técnica Estadual, e a partir de 2006, de ETEC.
Em 2000, o Centro Paula Souza promoveu um processo de seleção de projetos, com o objetivo de capacitar as equipes escolares na elaboração deste instrumento e ao mesmo tempo identificar viabilidades de financiamento para atividades que as escolas estivessem propondo no sentido de sua especialização e aperfeiçoamento tecnológico. A ETEC Orlando Quagliato apresentou o Projeto Tecnológico – Piscicultura, considerando os recursos naturais e a infra-estrutura já existentes na escola (8 tanques para engorda e açude) e o crescimento desta atividade como alternativa de diversificação produtiva. O projeto foi aprovado e com o financiamento recebido à escola implantou o que hoje pode ser chamado de seu carro-chefe em termos de setores produtivos, contando com 34 tanques para alevinagem, 3 para estocagem de reprodutores, um açude com 26.000m2 para engorda em sistema de tanque rede além da atividade de pesque-pague, um poço artesiano, um laboratório para produção de larvas e alevinos e instalações administrativas (escritório, alojamento para estagiário, banheiros, etc.).
Em 2001, foi elaborado projeto de modernização da estrutura do setor de piscicultura, visando adequá-lo melhor ao processo ensino aprendizagem. O projeto concorreu e venceu concurso de projetos promovido pela Fundação VITAE. A sua execução no período de 2002 e 2003 proporcionou a implantação do laboratório de microbiologia, de análises de água e de patologia de peixes. Somados a modernização do laboratório de reprodução e da aquisição de equipamentos sofisticados, fez com que a escola se tornasse referência na área de piscicultura.
A partir de 2004, a escola realizou parceria com o Projeto Bentivi da ESALQ/USP que possibilitou aos alunos o acompanhamento, através da técnica do benchmarking, do planejamento, implantação e condução das culturas de milho e soja pelos produtores da região.
CRONOLOGIA DE IMPLANTAÇÃO DOS CURSOS
1971Monitor Agrícola, Técnico em Agropecuária e Técnico de Economia Doméstica
1998Habilitação Profissional de Técnico em Agropecuária
1998Habilitação Profissional de Técnico em Açúcar e Álcool
1999Habilitação Profissional de Técnico em Agrimensura
1999Qualificação Profissional de Auxiliar de Enfermagem
2000Habilitação Profissional de Técnico em Agricultura
2000Habilitação Profissional de Técnico em Pecuária
2001Habilitação Profissional de Técnico em Segurança do Trabalho
2001Habilitação Profissional de Técnico em Enfermagem
2003Habilitação Profissional de Técnico em Análise e Produção de Açúcar e Álcool
2003Habilitação Profissional de Técnico em Informática - Programa Profissão
2004Habilitação Profissional de Técnico em Meio Ambiente
2004Qualificações Profissionais em Agricultura Familiar
2005Habilitação Profissional de Técnico em Piscicultura
2007Ensino Médio Integrado à hab. Profissional de Técnico em Produção Agropecuária
2008QualiHabilitação Profissional de Técnico em Alimentos
DADOS BIBLIOGRÁFICOS DO PATRONO DA ESCOLA
Natural de Capivari, Estado de São Paulo, nascido no dia 08 de março de 1906, descendentes de italianos, desde cedo se dedicou ao trabalho. No ano de 1925, mais precisamente no dia 6 de junho, casou com Dona Rosa Angelieri Quagliato, com quem constitui família.

Dotado de extraordinária visão empreendedora, observando nossa região, achou-a de grande futuro e com ótimas perspectivas para instalação de uma industria açucareira e de imediato adquiriu uma propriedade rural, localizada entre os municípios de Ourinhos e Santa Cruz do Rio Pardo, para onde transferiu sua residência. As terras antes inaproveitáveis e de aspecto ligeiramente desolador, sofreram uma metamorfose, ganhando novo aspecto com o plantio de cana.forma marcante no progresso econômico da região.

Elemento dinâmico e empreendedor, dotado de habilidoso tino comercial, no ano de 1951 trouxe para Santa Cruz do Rio Pardo a usina de açúcar que possuía em Capivari, juntamente com seu irmão, formando na Fazenda Santa Maria um núcleo residencial constituído por número elevado de funcionários aproveitados pela nova empresa, da qual foi presidente até 1960, quando faleceu.

Apesar de seu labor incessante, demonstrou enorme interesse pelo educacional, e numa época em que as dificuldades para instalar uma escola rural eram quase instransponíveis consegui fazer funcionar em sua propriedade uma escola rural estava em vias de encerrar suas atividades numa fazenda de Santa Cruz do Reio Pardo, por falta de condições elementares para funcionamento.

Concedeu aos professores todas as facilidades para o bom andamento da escola, fornecendo-lhes comodidades, chegando inclusive a hospedá-los em sua própria casa e ao mesmo tempo proporcionou aos alunos, em sua maioria filhos de seus operários, os meios necessários para aproveitamento escolar contribuindo assim para o desenvolvimento dessa instituição que posteriormente, através de ato governamental transformou-se em Grupo Escolar da Usina São Luiz.

Instituiu bolsas de estudos, mantidas até hoje por seus descendentes, para incentivo aos alunos, oferecendo aos mais aplicados, não somente condições para prosseguimento nos estudos, inclusive em cursos superiores. Sua simplicidade, capacidade de trabalho, aliadas a excelente formação moral, levou a indústria que dirigia a um notável índice de desenvolvimento, colaborando indiretamente para o bem estar social e elevação de